A injeção eletrônica é uma das partes mais importantes em um veículo e poucos realmente sabem como ela funciona.

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O equipamento foi desenvolvido para substituir os antigos carburadores, que emitiam enormes quantidades de gases nocivos ao meio ambiente. No Brasil, o item é obrigatório em todos os veículos desde 2008.

Neste blogpost, o time do Zul+ te conta tudo sobre a injeção eletrônica.

O que é a injeção eletrônica?

A injeção eletrônica é um sistema de alimentação de combustível.

Através de um chip que controle a mistura de ar e combustível no motor, a injeção eletrônica ajuda a melhorar o desempenho do veículo e aina reduz os níveis de emissão de gases poluentes.

Quais são os componentes da injeção eletrônica?

Veja abaixo os componentes da injeção eletrônica:

  • Sensores: são responsáveis por analisar o funcionamento do motor e passar as informações para a central. Os sensores ficam posicionados em pontos estratégicos e verificam a pressão, a temperatura, a velocidade e a proporção dos reagentes na queima do combustível.
  • Central de informações: responsável por armazenar as informações e os dados enviados pelos sensores, também gerencia o funcionamento do motor e a injeção do combustível.
  • Alternadores: são os responsáveis diretos pela alimentação e queima do combustível, de acordo com os comandos enviados pela central de informações. Injetores e bomba de combustível, bobina de faíscas, motor de passo e ventoinha de arrefecimento formam o conjunto de alteradores do veículo.

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Como funciona a injeção eletrônica?

Em resumo, a injeção eletrônica controle a quantidade de combustível enviado para o motor a partir da análise de dados coletados pelos sensores.

Tudo isso acontece em três etapas que levam apenas frações de segundo para serem concluídas. Veja abaixo:

1) Envio de dados para a Central de Informações;

Ao dar a partida no veículo, os pistões iniciam um movimento constante de subida e descida no motor. Neste momento, um sensor de rotação mede e informa a atividade para a central de informações da injeção eletrônica;

2) Medição da quantidade de ar no motor;

No movimento de descida, os pistões geram uma aspiração no coletor, que passa por uma borboleta de aceleração e por um medidor até chegar aos cilindros;

3) Definição da quantidade correta de combustível.

Com essas informações, a central identificará a quantidade de combustível necessária para que, em combinação com o ar admitido pelo sistema, trará o melhor desempenho para o motor.

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Quais são as vantagens da injeção eletrônica?

Com a injeção eletrônica, o motor tende a ser mais eficiente e a funcionar em condições ideais. Veja as vantagens:

  • Economia de combustível: controle da quantidade necessária de combustível. O sistema evita o desperdício;
  • Partidas mais rápidas: sem necessidade de afogador, a partida é realmente mais rápida;
  • Menos poluição: o melhor uso do combustível gera menor quantidade de gases nocivos ao ambiente;
  • Melhor rendimento do motor: passa a trabalhar o mais próximo possível da condição ideal oferecendo um melhor rendimento.

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Cuidados necessários com a injeção eletrônica

Assim como as demais partes do veículo, como motor, freios e pneus, o sistema de injeção eletrônica também exige uma série de cuidados para que funcione corretamente. Desta forma, é fundamental realizar a manutenção preventiva a cada 30 mil quilômetros, em média.

Porém, há outros cuidados que devem ser seguidos:

  • Evite pisar no acelerador enquanto liga o veículo. Esta ação pode prejudicar a leitura dos sensores;
  • Evite recarregar bateria com cabos a fim de não correr risco de sobrecarga ou inversão na polaridade;
  • Não tente fazer o veículo “pegar no tranco”;
  • Não lave o motor com jatos de pressão para não danificar os componentes eletrônicos;
  • Evite, sempre que possível, andar com o combustível na reserva. Isso aumenta a temperatura do tanque e danifica a bomba de combustível.

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Como identificar possíveis problemas na injeção eletrônica?

Mantendo ou não os cuidados sugeridos, é possível que o sistema enfrente problemas. Com isso, é preciso ficar atento a possíveis sinais.

Confira abaixo possíveis indicativos de problemas na injeção eletrônica:

  • Aumento no consumo de combustível;
  • Diminuição ou falta de potência no motor;
  • A luz da bomba de injeção acesa ou piscando no painel;
  • Dificuldade de ligar o veículo.

Em caso de algum desses indicativos, procure um mecânico o mais rápido possível a fim de evitar danos ainda maiores em seu veículo. Veja como escolher uma oficina mecânica de confiança aqui.

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Perguntas Frequentes

Qual é a função da injeção eletrônica?

A função da injeção eletrônica é controlar o fornecimento de combustível e a mistura ar-combustível no motor de um veículo, garantindo melhor desempenho, economia de combustível e redução das emissões poluentes.

Quanto custa para fazer uma injeção eletrônica?

O custo para fazer a injeção eletrônica pode variar amplamente, dependendo do tipo de reparo necessário, da marca e modelo do veículo, e das taxas de mão de obra da oficina, podendo variar de algumas centenas a milhares de reais.

É perigoso andar com a luz da injeção eletrônica acesa?

Embora não seja imediatamente perigoso, é importante investigar a causa quando a luz da injeção eletrônica está acesa, pois pode indicar problemas no funcionamento do motor, consumo excessivo de combustível ou falhas no sistema de controle de emissões.

O que significa quando acende a luz da injeção eletrônica?

Quando a luz da injeção eletrônica acende, indica que o sistema de gerenciamento do motor detectou uma falha ou anomalia no funcionamento do veículo, exigindo uma verificação para identificar e corrigir o problema.