Pensando em trocar de carro e investir em um veículo elétrico? Muitas são as questões que devem ser consideradas antes de fazer a mudança. Uma delas é com certeza a manutenção. Será que um automóvel sem motor a combustão realmente tem um custo de revisão mais barato?

Para te ajudar, o Zul+ preparou este post que também leva em conta fatores como preço, disponibilidade para abastecimento, autonomia e gasto energético. Veja a seguir.



Por que o carro elétrico é melhor?
Um carro 100% elétrico, como o próprio nome diz, utiliza exclusivamente a energia elétrica para se mover. Sem combustível fóssil, são as baterias (geralmente feitas de íons de lítio) que armazenam a energia.

Como funciona um carro elétrico?

Além de ser um veículo não poluente – já que não emite gases nem fumaça -, o motor de um carro elétrico é completamente silencioso e bastante econômico. Embora muitas pessoas acreditem o contrário, seu desempenho é similar ao de um carro com motor de combustão.

Por esse motivo, muitos especialistas avaliam o carro elétrico como o veículo do futuro.

Preço do elétrico ainda é bastante alto no Brasil
Os carros elétricos novos mais baratos disponíveis no Brasil custam a partir de R$ 130 mil. Enquanto isso, um carro popular a combustão saindo da concessionária custa em torno de R$ 60 mil.

Por exemplo, um JAC E-JS1 apresentava, em julho de 2022, valor na compra de R$ 130.730. Já um Renault Zoe sai por R$ 176.410. Mas há também as opções de carros seminovos e usados.

Melhores carros elétricos no Brasil em 2021

* Vale mencionar que os valores dos modelos apresentados neste post foram obtidos no Zul+, o app n°1 pra quem dirige hoje no Brasil. No aplicativo, é possível consultar o valor de mercado de milhares de modelos, comparar com o preço do seu veículo e ainda colocar seu carro à venda de maneira simples, rápida e muito segura.

Manutenção do carro elétrico é mais barata?
Apesar do alto custo na hora da compra, a manutenção do carro elétrico pode ser até 50% mais barata, segundo especialistas. Enquanto um veículo convencional tem cerca de 350 partes móveis, o elétrico tem em torno de 50.

O automóvel elétrico não exige gastos com a troca de componentes relacionados ao motor a combustão, como óleo lubrificante, embreagem, transmissão, correias, sistema de arrefecimento e injeção de combustível, entre outros. Ou seja, o motorista não terá que se preocupar com essas manutenções periódicas.

A revisão do carro elétrico inclui a inspeção de peças como bateria, pastilhas de freio, filtro de ar-condicionado e suspensão. Além disso, o proprietário deve se atentar a questões como a busca por oficinas especializadas nesse tipo de veículo, o que ainda pode ser mais complicado de encontrar no Brasil.

Gastos com abastecimento
Um carro elétrico também garante maior economia por conta de ser mais barato fazer a recarga da bateria com energia elétrica do que encher o tanque de combustível com gasolina.

Se pegarmos o exemplo do Chevrolet Bolt, carro elétrico que tem bateria de 60 kWh, o preço para carregá-lo 100% em uma tomada residencial seria de cerca de R$ 66,4 (considerando valores da tarifa de energia elétrica praticados no Estado de São Paulo). A bateria cheia daria autonomia de 416 km, com um custo médio de R$ 0,16 por km rodado.

Já no caso do Chevrolet Tracker – carro da mesma montadora, só que com motor a combustão -, o valor da autonomia aumenta significativamente. O carro possui capacidade de 44 litros e faz, em média, 11,9 km/l de combustível na cidade. Ou seja, ele tem autonomia de 524 km. Entretanto, se cada litro de gasolina tem valor médio de R$ 6,64, para completar o tanque do Chevrolet Tracker é necessário gastar R$ 292,16.

Postos de recarga
Os elétricos, mesmo apresentando maior eficiência, ainda têm como ponto de atenção a falta de locais para recarga da bateria, especialmente em percursos mais longos. Apesar disso, o cenário está mudando.

Elétrico ou híbrido: em qual veículo vale investir?

Segundo a ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico), o país já conta com cerca de 1.500 eletropostos disponíveis nas principais cidades e rodovias, devendo chegar a 3.000 até o final do ano e a 10.000 em três anos.

Além disso, há uma tendência de crescimento nos incentivos fiscais para a fabricação de veículos elétricos nos Estados, o que deve aumentar a oferta. Recentemente, o governo de São Paulo anunciou o programa Pró Veículo Verde, que vai oferecer até R$ 500 milhões em créditos do ICMS a montadoras que investirem em modelos sustentáveis.